Campanha contra pólio e sarampo encerra hoje (14), mas postos seguem aplicando doses
As vacinas da campanha são a oral da poliomielite (VOP) e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba
Publicado em 14 de setembro de 2018
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo chega ao seu último dia nesta sexta-feira (14). Resta aplicar cerca de 100 mil doses no Rio Grande do Sul para atingir a meta de 95%, o que corresponde a uma cobertura atual de 94,14% para a pólio e 93,80% para o sarampo.
Dos municípios gaúchos, 378 alcançaram o objetivo, mas 23 ainda registram os menores índices do estado, abaixo de 80%. Entre eles está Porto Alegre, que registra 22 casos de sarampo, com seis novas confirmações nesta semana.
Mesmo após o encerramento da campanha, os postos continuarão aplicando as doses para a faixa etária da estratégia: crianças de um ano a menores de cinco. Também precisam se imunizar aqueles que estiverem dentro do calendário básico de vacinação.
Sarampo
O sarampo não era registrado no país desde 2015. Contudo, neste ano, voltaram a ser registrados diversos casos, inclusive, tendo causado oito mortes no Norte do país. No RS, até o momento, são 29 casos confirmados, dos quais 22 foram em Porto Alegre.
Os demais ocorreram em São Luiz Gonzaga (1 caso), Vacaria (1), Viamão (3) e Alvorada (2). Os surtos no país estão sendo relacionados à importação, já que o genótipo do vírus que está predominando na circulação é o mesmo que foi identificado na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.
Informações dos casos confirmados de sarampo no RS:
69% sexo masculino;
82,5% faixa-etária de 15-29 anos;
69% sem registro de vacina ou não vacinado.
Pólio
Também chamada de poliomielite ou paralisia infantil, está erradicada do Brasil desde 1994, com o último caso registrado no estado em 1983. Neste modelo da campanha, a vacinação é indiscriminada, ou seja, indicada para todas as crianças dessa faixa etária, independente se estão com as doses de rotina em dia ou não e desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Vacinas
As vacinas utilizadas para a campanha são a oral da poliomielite (VOP) e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba.
A da pólio está disponível durante o ano todo nas unidades básicas de saúde (UBSs) e é indicada para crianças menores de 1 ano de idade em 3 doses: a primeira aos 2 meses, seguidas de outras duas, aos 4 e 6 meses, todas elas injetáveis. A proteção é completada com dois reforços da vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos.
Em relação ao sarampo, a proteção ocorre por meio da vacina tríplice viral, indicada no calendário básico quando a criança completa 1 ano. Aos 15 meses, ela é complementada com a vacina tetraviral, que protege contra as mesmas três da tríplice viral acrescida da varicela (ou catapora).
Dos municípios gaúchos, 378 alcançaram o objetivo, mas 23 ainda registram os menores índices do estado, abaixo de 80%. Entre eles está Porto Alegre, que registra 22 casos de sarampo, com seis novas confirmações nesta semana.
Mesmo após o encerramento da campanha, os postos continuarão aplicando as doses para a faixa etária da estratégia: crianças de um ano a menores de cinco. Também precisam se imunizar aqueles que estiverem dentro do calendário básico de vacinação.
Sarampo
O sarampo não era registrado no país desde 2015. Contudo, neste ano, voltaram a ser registrados diversos casos, inclusive, tendo causado oito mortes no Norte do país. No RS, até o momento, são 29 casos confirmados, dos quais 22 foram em Porto Alegre.
Os demais ocorreram em São Luiz Gonzaga (1 caso), Vacaria (1), Viamão (3) e Alvorada (2). Os surtos no país estão sendo relacionados à importação, já que o genótipo do vírus que está predominando na circulação é o mesmo que foi identificado na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.
Informações dos casos confirmados de sarampo no RS:
69% sexo masculino;
82,5% faixa-etária de 15-29 anos;
69% sem registro de vacina ou não vacinado.
Pólio
Também chamada de poliomielite ou paralisia infantil, está erradicada do Brasil desde 1994, com o último caso registrado no estado em 1983. Neste modelo da campanha, a vacinação é indiscriminada, ou seja, indicada para todas as crianças dessa faixa etária, independente se estão com as doses de rotina em dia ou não e desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Vacinas
As vacinas utilizadas para a campanha são a oral da poliomielite (VOP) e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba.
A da pólio está disponível durante o ano todo nas unidades básicas de saúde (UBSs) e é indicada para crianças menores de 1 ano de idade em 3 doses: a primeira aos 2 meses, seguidas de outras duas, aos 4 e 6 meses, todas elas injetáveis. A proteção é completada com dois reforços da vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos.
Em relação ao sarampo, a proteção ocorre por meio da vacina tríplice viral, indicada no calendário básico quando a criança completa 1 ano. Aos 15 meses, ela é complementada com a vacina tetraviral, que protege contra as mesmas três da tríplice viral acrescida da varicela (ou catapora).
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações ASCOM
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