Médica sofre agressão em Unidade de Saúde de FW
Atividades foram parcialmente interrompidas nesta terça-feira, na Unidade Central
Publicado em 25 de abril de 2018
Os médicos da Unidade Central de Atendimento em Saúde de Frederico Westphalen suspenderam os atendimentos eletivos nesta terça-feira, 24. A decisão da classe foi motivada em solidariedade a uma colega e uma enfermeira da unidade vítimas de desacato. De acordo com elas, que preferiram não se identificar, o fato ocorreu entre 15h45 e 16h30 de segunda-feira, 23.
Sobre a agressão à médica, a secretária municipal de Saúde, Marta Chielle, relatou que uma paciente teria recebido a ficha de número 14 e que, como de costume, a ordem estava sendo seguida pela profissional, que atende em média 15 consultas por turno. “O sistema de fichas funciona muito bem, quando há casos de urgência são atendidos de forma prioritária.
Todo paciente sabe que precisa aguardar o atendimento, hoje é assim que funciona. O que queremos frisar, no entanto, é que os atendimentos podem até demorar, mas não se resolve as coisas com violência. Se a paciente estava com algum problema, poderia ter nos procurado para a gente tentar resolver de forma pacífica”, ponderou.
As vítimas registraram o fato na DP local nesta terça-feira. De acordo com o delegado de Polícia Civil de Frederico Westphalen, Eduardo Nardi, não é incomum funcionários públicos serem desacatados no município, entre eles policiais militares e professores, por exemplo. “Não é algo corriqueiro em órgãos de saúde”, comentou. A Polícia Civil está apurando as circunstâncias do ocorrido e ainda vai ouvir a mulher apontada como agressora, bem como testemunhas.
O representante do Sindicato Médico (Simers) na região, Milton Rocha, salientou que a profissional recebeu todo o suporte médico, jurídico e apoio da categoria, incluindo a paralisação dos atendimentos durante toda a terça-feira na unidade. “Estamos dando todo o suporte para a colega. Infelizmente é um ato que a gente tem que lamentar e repudiar, não só como categoria, mas como sociedade. Parece que está ficando corriqueiro as pessoas tentarem resolver as coisas de forma brutal.
Agora estamos nos mobilizando como categoria para solicitar aos responsáveis pela segurança nas Unidades Básicas algum tipo de sinalização, não só verbal, mas prática, especialmente porque esse não é um fato isolado, temos relatos de que na semana passada outro paciente, nesta mesma unidade, acabou lesionando um servidor e quebrando alguns equipamentos. Então, estamos buscando uma resposta”, expôs.
Ainda de acordo com a secretária, diante dos acontecimentos, o município está buscando a viabilidade de um segurança trabalhar no local. “O que a gente pede é que as pessoas tenham compreensão, principalmente no que se refere a horários. Nós temos médicos de várias especialidades que atendem no posto e por vezes eles precisam sair para atender emergências.
As fichas são entregues e às vezes tem pessoas que querem ser atendidas antes do outro, mas não é assim que acontece, ninguém sai da secretaria sem a solução do seu problema ou sem atendimento. Não precisa agredir os médicos e funcionários, eu gosto que as pessoas nos procurem para expor o problema e buscarmos sempre tentar resolver”, argumentou.
Heloise Santi
Sobre a agressão à médica, a secretária municipal de Saúde, Marta Chielle, relatou que uma paciente teria recebido a ficha de número 14 e que, como de costume, a ordem estava sendo seguida pela profissional, que atende em média 15 consultas por turno. “O sistema de fichas funciona muito bem, quando há casos de urgência são atendidos de forma prioritária.
Todo paciente sabe que precisa aguardar o atendimento, hoje é assim que funciona. O que queremos frisar, no entanto, é que os atendimentos podem até demorar, mas não se resolve as coisas com violência. Se a paciente estava com algum problema, poderia ter nos procurado para a gente tentar resolver de forma pacífica”, ponderou.
As vítimas registraram o fato na DP local nesta terça-feira. De acordo com o delegado de Polícia Civil de Frederico Westphalen, Eduardo Nardi, não é incomum funcionários públicos serem desacatados no município, entre eles policiais militares e professores, por exemplo. “Não é algo corriqueiro em órgãos de saúde”, comentou. A Polícia Civil está apurando as circunstâncias do ocorrido e ainda vai ouvir a mulher apontada como agressora, bem como testemunhas.
O representante do Sindicato Médico (Simers) na região, Milton Rocha, salientou que a profissional recebeu todo o suporte médico, jurídico e apoio da categoria, incluindo a paralisação dos atendimentos durante toda a terça-feira na unidade. “Estamos dando todo o suporte para a colega. Infelizmente é um ato que a gente tem que lamentar e repudiar, não só como categoria, mas como sociedade. Parece que está ficando corriqueiro as pessoas tentarem resolver as coisas de forma brutal.
Agora estamos nos mobilizando como categoria para solicitar aos responsáveis pela segurança nas Unidades Básicas algum tipo de sinalização, não só verbal, mas prática, especialmente porque esse não é um fato isolado, temos relatos de que na semana passada outro paciente, nesta mesma unidade, acabou lesionando um servidor e quebrando alguns equipamentos. Então, estamos buscando uma resposta”, expôs.
Ainda de acordo com a secretária, diante dos acontecimentos, o município está buscando a viabilidade de um segurança trabalhar no local. “O que a gente pede é que as pessoas tenham compreensão, principalmente no que se refere a horários. Nós temos médicos de várias especialidades que atendem no posto e por vezes eles precisam sair para atender emergências.
As fichas são entregues e às vezes tem pessoas que querem ser atendidas antes do outro, mas não é assim que acontece, ninguém sai da secretaria sem a solução do seu problema ou sem atendimento. Não precisa agredir os médicos e funcionários, eu gosto que as pessoas nos procurem para expor o problema e buscarmos sempre tentar resolver”, argumentou.
Heloise Santi
Fonte: Kelly Wirganovicz / JornalismoBarrilFM com informações JFN
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