Um total de 69,4 mil pessoas lotou o Maracanã para assistir ao Flamengo ganhar mais uma partida. Depois da goleada sobre o Vitória, a vítima seria o Grêmio. O Rubro-Negro, contudo, não contava com a astúcia de três figuras que se sobressaíram e foram decisivas para o jogo terminar em 1 a 1.
O principal nome da aguerrida atuação tricolor foi Tiago Volpi. Segundo o ge.com o goleiro teve duas defesas espetaculares. Uma delas ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo, em chute de Pedro de dentro da área. E a segunda, em dois momentos, aos 17 da etapa final.
Só pelas intervenções naturais da função, Volpi já se candidatava a destaque da partida. Ele garantiu a melhor nota do ge ao ter a personalidade e a eficiência ao pedir para bater e converter o pênalti que garantiu o empate.
A segunda atuação de luxo do lado azul ficou por conta do estreante Erick Noriega. O volante peruano foi improvisado na zaga e, aos 23 anos, encarou com frieza o rugido do templo do futebol.
A estratégia de Mano Menezes precisa ser valorizada. Reconheceu a superioridade do Flamengo e adotou uma postura estritamente defensiva. Se desse, iria jogar. E funcionou, especialmente no primeiro tempo, enquanto o meio-campo se manteve combativo. Depois, os espaços apareceram, e o time de Filipe Luís ampliou o domínio e levou cada vez mais perigo até abrir o placar.
O Grêmio entra na pausa na data Fifa com três dias de folga — se reapresenta na quinta-feira à tarde — empolgado pelo resultado improvável. Com os pés no chão, é necessário saudar o empenho do time quando o assunto é se defender.
É necessário ainda solucionar a criação ofensiva. A entrada de Arthur, disponível para estrear contra o Mirassol, é o primeiro passo. Mas a bola segue com o treinador, que precisa provar que a promessa de um bom futebol não ficará só no discurso.