Crime de estelionato apresenta queda no Estado
Publicado em 09 de junho de 2023
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Em nova queda, os registros de estelionato no Rio Grande do Sul diminuíram 17,6% em maio deste ano. No período, foram 7.032 ocorrências registradas pelas polícias gaúchas, o que representa redução na comparação com o mesmo mês do ano passado, que teve 8.534 casos contabilizados. No acumulado do ano, o índice também diminuiu. Ainda assim, o RS registrou um número significativo no mês passado: foram cerca de 226 ocorrências por dia. Os dados foram divulgados, junto de demais indicadores criminais, pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

No acumulado do ano, os registros também tiveram queda. Entre janeiro e maio de 2023, foram 35.554 ocorrências, contra 40.178 no mesmo período do ano passado, uma redução de 11,51%.

Para a Polícia Civil, a queda se deve a um conjunto de fatores. Entre eles, um aumento de conscientização das pessoas sobre os golpes e ao trabalho da instituição para conter os casos.

Contudo, o delegado Thiago Albeche, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), destaca que é necessário avançar no combate a esse tipo de delito.

— A redução deve ser comemorada, mas sabemos que os números ainda são elevados, e precisamos combater ainda mais os casos. O Deic tem intensificado suas ações contra esse tipo de crime e, sobretudo, a atuação contra organizações criminosas.

Albeche afirma ainda que é "fundamental" que todas as "autoridades do sistema de justiça criminal" compreendam que, "apesar de não envolverem violência ou grave ameaça, (os estelionatos) podem importar em desfalques financeiros enormes, comprometendo a saúde financeira de empresas e arruinando as economias de uma vida inteira de uma família".

— Por isso, é preciso aprofundar as investigações por meio de medidas cautelares para que se possa avaliar, de modo adequado, a existência ou não da intenção de lesar por parte dos investigados, já que, hoje em dia, por exemplo, muitos golpes são aplicados valendo-se de uma aparente atuação comercial mal sucedida ou desastrosa. Os golpes estão muito sofisticados — diz o delegado.

 

Fonte: *Com informações do GZH
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