Tarifas em pedágios da Região Sul do RS são reajustadas em 23,5%
Publicado em 03 de novembro de 2022
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As tarifas nas praças de pedágio da Região Sul do RS foram reajustadas em 23,5% nesta quinta-feira (3). Os novos valores valem para as cinco praças de pedágio administradas pela Ecosul, que ficam nas BRs 116 e 392, nas regiões das cidades de Pelotas, Rio Grande, Cristal, Capão do Leão e Canguçu.

Motoristas de carros devem pagar quase R$ 3 a mais por praça de pedágio com o reajuste. O preço subiu de R$ 12,30 para R$ 15,20. Ônibus e caminhões pequenos pagam R$ 30,50. Para caminhões maiores, os preços variam de R$ 45,70 até R$ 91,40, a depender da quantidade de eixos (veja abaixo):

Os novos preços:

Automóvel, caminhonete e furgão: R$ 15,20

Automóvel e caminhonete com semirreboque (3 eixos): R$ 22,80

Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos): R$ 30,50

Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão: R$ 30,50

Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semirreboque e ônibus (3 eixos): R$ 45,70

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (4 eixos): R$ 60,90

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (5 eixos): R$ 76,20

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (6 eixos): R$ 91,40

Quem sair de Rio Grande com destino a Porto Alegre, por exemplo, vai ter um custo de quase R$ 100 com os pedágios em uma viagem de ida e volta. O motorista que fizer esse trajeto com um caminhão de seis eixos vai ter que pagar quase R$ 550.

ANTT aprovou reajuste

Esse aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última segunda-feira (31).

Por nota, a Ecosul disse que o reajuste está previsto em contrato e leva como base os índices da inflação. Como ele não ocorria desde 2019, o reajuste de agora corrigiria essa diferença.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o preço do pedágio subiu mais de 500% em duas décadas e, hoje, é o dobro do que deveria ser.

Nesta sexta-feira (4), a Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) prevê uma reunião para tentar reverter essa decisão da ANTT. Lideranças da região entendem que esse aumento prejudica o desenvolvimento econômico porque afeta principalmente caminhões que transportam cargas até o Porto de Rio Grande.

 

Fonte: *Com informações da GZH
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