Segurança que matou jovem em mercado foi condenado por agressão a ex-companheira
Publicado em 18 de fevereiro de 2019
O segurança Davi Amâncio, que matou o jovem Pedro Henrique Gonzaga, no supermercado Extra na quinta-feira (14), não poderia estar trabalhando como vigilante. Segundo o "Fantástico" apurou, Davi já foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por lesão corporal depois de agredir uma ex-companheira.
Segundo relato da mulher, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto na frente dos seus filhos.
Pela lei, a condenação de Davi o impede de trabalhar como vigilante. Ele fez o curso de vigilante em maio de 2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação pela agressão saiu dias depois da contratação.
Segundo a Polícia Federal, a documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem previsto para maio de 2019. A PF afirma que não tem como saber que algum vigilante foi condenado neste intervalo.
O advogado da empresa de segurança Groupe Protection diz que a checagem da ficha criminal é uma responsabilidade da Polícia Federal. "Quem tem a atribuição legal de normatizar todo o processo de formação e posteriormente manter a reciclagem desses indivíduos e monitorar se ele está habilitado ou não, apto ou não, é de atribuição da Polícia Federal", disse André França.
França diz ainda que Davi permanece na empresa, mas foi afastado enquanto a investigação apura o que aconteceu.
Davi foi solto depois de pagar fiança de R$ 10 mil e deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A polícia tem 30 dias para concluir a investigação.
Protestos pelo país
Neste domingo (17), manifestantes no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco se reuniram em lojas da rede de supermercados para atos repudiando a morte de Pedro Henrique.
No Rio, cartazes com dizeres como “Vidas negras importam” e “Minha cor não é um crime” foram colados na grade de proteção do local.
Segundo relato da mulher, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto na frente dos seus filhos.
Pela lei, a condenação de Davi o impede de trabalhar como vigilante. Ele fez o curso de vigilante em maio de 2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação pela agressão saiu dias depois da contratação.
Segundo a Polícia Federal, a documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem previsto para maio de 2019. A PF afirma que não tem como saber que algum vigilante foi condenado neste intervalo.
O advogado da empresa de segurança Groupe Protection diz que a checagem da ficha criminal é uma responsabilidade da Polícia Federal. "Quem tem a atribuição legal de normatizar todo o processo de formação e posteriormente manter a reciclagem desses indivíduos e monitorar se ele está habilitado ou não, apto ou não, é de atribuição da Polícia Federal", disse André França.
França diz ainda que Davi permanece na empresa, mas foi afastado enquanto a investigação apura o que aconteceu.
Davi foi solto depois de pagar fiança de R$ 10 mil e deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A polícia tem 30 dias para concluir a investigação.
Protestos pelo país
Neste domingo (17), manifestantes no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco se reuniram em lojas da rede de supermercados para atos repudiando a morte de Pedro Henrique.
No Rio, cartazes com dizeres como “Vidas negras importam” e “Minha cor não é um crime” foram colados na grade de proteção do local.
Fonte: G1
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