Eduardo Leite é eleito governador do Rio Grande do Sul
Candidato do PSDB atingiu 53,62% dos votos válidos
Publicado em 28 de outubro de 2018
Eduardo Leite, 33 anos, é o novo governador do Rio Grande do Sul. O candidato do PSDB venceu a disputa contra José Ivo Sartori (MDB) no segundo turno das eleições, disputadas neste domingo. O ex-prefeito de Pelotas obteve 53,62% dos votos válidos, sendo eleito para comandar o Estado a partir de janeiro de 2019 por quatro anos. O percentual de Sartori ficou em 46,38%.
Com isso, os gaúchos mantêm a tradição de não reeleger o governador. Desde 1997, quando foi promulgada a Emenda Constitucional nº 16, em 1997, que permitiu a reeleição de chefes do poder Executivo para mais um mandato subsequente, nenhum conseguiu permanecer no comando do Estado por mais quatro anos.
Voto a voto. O clichê político de uma eleição decidida nos detalhes foi a tônica da apuração deste segundo turno entre Eduardo Leite e José Ivo Sartori. A campanha entre ambos foi acirrada também fora do aspecto numérico. Os discursos, de parte a parte, foram duros: críticas, acusações e questões envolvendo ações na Justiça por supostas fake news.
O jovem candidato do PSDB veio ganhando força ao longo da campanha - teve o maior tempo de propaganda no rádio e na TV - e saltou, no primeiro turno, do terceiro lugar para chegar na frente de Sartori por uma pequena margem. Ao abrir as urnas, no dia 7 de outubro, Leite ficou com 35,9% dos votos e o atual governador com 31,1%. Na campanha, adotou um tom neutro, conciliador, dizendo que colocará a casa em ordem.
No segundo turno, Eduardo Leite partiu para se consolidar entre o eleitorado. Adotou um tom mais forte contra Sartori, com troca de farpas e acusações. Bateu na tecla de que colocará a casa em ordem sem a necessidade de manter os salários dos servidores parcelados, descartou vender o Banrisul e a Corsan. Leite aposta em modernizar o Estado e aplicar o que ele chama de gestão eficaz: diminuir o Estado e investir em áreas prioritárias.
Perfil
Eduardo Leite é advogado, formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. Iniciou a carreira política no movimento estudantil. Em 2004, ele tentou uma vaga na Câmara municipal de Pelotas, acabou ficando na suplência. Trabalhou no governo de Bernardo de Souza e no de Fetter Júnior. Em 2008, enfim, conseguiu ocupar uma cadeira no Legislativo pelotense.
Nas eleições de 2012, Leite se candidatou para ocupar a Prefeitura de Pelotas. Derrotou o petista Fernando Marroni no segundo turno, tornando-se o mais jovem prefeito da cidade. Em 2016, ele anunciou que não concorreria à reeleição. Sua vice, Paula Mascarenhas, foi a candidata e se elegeu no primeiro turno. Em novembro de 2017, Eduardo Leite foi aclamado presidente do PSDB do Rio Grande do Sul na convenção do partido. No mesmo evento, Leite foi escolhido como pré-candidato ao governo do Estado.
Com isso, os gaúchos mantêm a tradição de não reeleger o governador. Desde 1997, quando foi promulgada a Emenda Constitucional nº 16, em 1997, que permitiu a reeleição de chefes do poder Executivo para mais um mandato subsequente, nenhum conseguiu permanecer no comando do Estado por mais quatro anos.
Voto a voto. O clichê político de uma eleição decidida nos detalhes foi a tônica da apuração deste segundo turno entre Eduardo Leite e José Ivo Sartori. A campanha entre ambos foi acirrada também fora do aspecto numérico. Os discursos, de parte a parte, foram duros: críticas, acusações e questões envolvendo ações na Justiça por supostas fake news.
O jovem candidato do PSDB veio ganhando força ao longo da campanha - teve o maior tempo de propaganda no rádio e na TV - e saltou, no primeiro turno, do terceiro lugar para chegar na frente de Sartori por uma pequena margem. Ao abrir as urnas, no dia 7 de outubro, Leite ficou com 35,9% dos votos e o atual governador com 31,1%. Na campanha, adotou um tom neutro, conciliador, dizendo que colocará a casa em ordem.
No segundo turno, Eduardo Leite partiu para se consolidar entre o eleitorado. Adotou um tom mais forte contra Sartori, com troca de farpas e acusações. Bateu na tecla de que colocará a casa em ordem sem a necessidade de manter os salários dos servidores parcelados, descartou vender o Banrisul e a Corsan. Leite aposta em modernizar o Estado e aplicar o que ele chama de gestão eficaz: diminuir o Estado e investir em áreas prioritárias.
Perfil
Eduardo Leite é advogado, formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. Iniciou a carreira política no movimento estudantil. Em 2004, ele tentou uma vaga na Câmara municipal de Pelotas, acabou ficando na suplência. Trabalhou no governo de Bernardo de Souza e no de Fetter Júnior. Em 2008, enfim, conseguiu ocupar uma cadeira no Legislativo pelotense.
Nas eleições de 2012, Leite se candidatou para ocupar a Prefeitura de Pelotas. Derrotou o petista Fernando Marroni no segundo turno, tornando-se o mais jovem prefeito da cidade. Em 2016, ele anunciou que não concorreria à reeleição. Sua vice, Paula Mascarenhas, foi a candidata e se elegeu no primeiro turno. Em novembro de 2017, Eduardo Leite foi aclamado presidente do PSDB do Rio Grande do Sul na convenção do partido. No mesmo evento, Leite foi escolhido como pré-candidato ao governo do Estado.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações CorreioDoPovo
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