Prefeito de Não-Me-Toque tem mandato cassado por assediar servidoras
Sessão realizada nesta sexta na Câmara da cidade teve seis fotos a favor da perda do cargo – os outros três vereadores, correligionários do réu, se retiraram da sessão. Armando Carlos Ross (PP) reclamou por não ter tido direito de se manifestar.
Publicado em 11 de agosto de 2018
A Câmara Municipal de Não-Me-Toque, no Norte do Rio Grande do Sul, decidiu nesta sexta-feira (10) cassar o mandato do prefeito Armando Carlos Ross (PP), por assédio sexual contra duas servidoras públicas. As duas votações – uma para cada caso – tiveram seis vereadores favoráveis à perda do mandato.
Ao todo, o parlamento é composto por nove vereadores. Além dos que se posicionaram contra Ross, os outros três, que são do mesmo partido do prefeito, se retiraram da sessão.
A sessão teve início pela manhã, e seria realizada na quarta-feira (8), mas acabou foi suspensa porque o prefeito, que está afastado do cargo, não tinha recebido a intimação e não compareceu. Desta vez, ele foi comunicado formalmente por edital, publicado em um jornal de circulação regional.
Armando Carlos Ross teve imagens gravadas por uma servidora, que denunciou o caso à polícia. Nas imagens, ele negocia um encontro, que aconteceria antes que ela começasse a trabalhar em um cargo no município. "Eu não quero namorar de graça", disse ele, em um trecho do vídeo.
O prefeito está afastado temporariamente do cargo há quase um mês, por ordem judicial. Após o caso ter vindo à tona, ele havia proibido o uso de telefones celulares dentro da prefeitura, mas negou que a medida tivesse relação com as denúncias de assédio.
'Vereadores vão pagar'
Procurado pela imprensa, o prefeito cassado reclamou do fato de não ter tido o direito de se manifestar durante a sessão, e afirmou que por isso os vereadores do partido dele se retiraram e não participaram da votação. Ele disse que tomará medidas contra a cassação, mas preferiu não detalhar quais serão. "Os vereadores vão pagar por isso", afirmou.
Ross acrescentou que sofreu uma represália por não ter atendido interesses de parlamentares. "É típico da política brasileira, mudaram por interesse, não tiveram seus interesses atendidos, pois sou muito mão de ferro. Podem me chamar de mão de ferro, mas não de ladrão e corrupto", desabafou.
Ao todo, o parlamento é composto por nove vereadores. Além dos que se posicionaram contra Ross, os outros três, que são do mesmo partido do prefeito, se retiraram da sessão.
A sessão teve início pela manhã, e seria realizada na quarta-feira (8), mas acabou foi suspensa porque o prefeito, que está afastado do cargo, não tinha recebido a intimação e não compareceu. Desta vez, ele foi comunicado formalmente por edital, publicado em um jornal de circulação regional.
Armando Carlos Ross teve imagens gravadas por uma servidora, que denunciou o caso à polícia. Nas imagens, ele negocia um encontro, que aconteceria antes que ela começasse a trabalhar em um cargo no município. "Eu não quero namorar de graça", disse ele, em um trecho do vídeo.
O prefeito está afastado temporariamente do cargo há quase um mês, por ordem judicial. Após o caso ter vindo à tona, ele havia proibido o uso de telefones celulares dentro da prefeitura, mas negou que a medida tivesse relação com as denúncias de assédio.
'Vereadores vão pagar'
Procurado pela imprensa, o prefeito cassado reclamou do fato de não ter tido o direito de se manifestar durante a sessão, e afirmou que por isso os vereadores do partido dele se retiraram e não participaram da votação. Ele disse que tomará medidas contra a cassação, mas preferiu não detalhar quais serão. "Os vereadores vão pagar por isso", afirmou.
Ross acrescentou que sofreu uma represália por não ter atendido interesses de parlamentares. "É típico da política brasileira, mudaram por interesse, não tiveram seus interesses atendidos, pois sou muito mão de ferro. Podem me chamar de mão de ferro, mas não de ladrão e corrupto", desabafou.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações G1RS
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