Por falta de ração, empresa do RS vai doar 150 mil galinhas
Propriedades também começam a registrar morte de aves e suínos devido à escassez de alimento
Publicado em 30 de maio de 2018
A paralisação dos caminhoneiros e os bloqueios nas estradas aumentam a angústia de empresas e criadores de suínos, aves e gado de leite. Não conseguem receber alimento para os animais, nem escoar a produção, um impasse que gera prejuízos milionários diários e desespero nas propriedades, com o início da mortandade dos animais.
A Naturovos, de Salvador do Sul, resolveu adotar uma atitude extrema. Temendo a morte das aves, começou nesta terça-feira (29) a doar parte das galinhas que estão nas propriedades de produtores integrados. Até 150 mil serão distribuídas em Salvador do Sul, Tupandi e Barão.
Nas propriedades rurais, criadores também mostram preocupação. Em Marques de Souza, no Vale do Taquari, o suinocultor Lucas Wessel se revolta com a situação. Ele tem cerca de 1,7 mil animais na propriedade, que deveriam ter sido carregados nos últimos dias. Com a greve nos transportes, seguem nos chiqueiros, sem alimento. Após quase uma semana sem ração, seis suínos morreram. O número tende a crescer. Outros, debilitados, deitaram. Não conseguem levantar e acabam machucados pelos outros porcos. Wessel mostra revolta com a situação:
Os últimos dias também têm sido de ansiedade para o produtor de frangos Erineu de Pizzol, de Dois Lajeados, na Serra. Ele cuida de um lote de 20 mil frangos e cerca de mil morreram por falta de comida. Normalmente, os animais consomem cerca de 3 toneladas de ração. Para evitar uma mortandade maior, Pizzol dá milho para as aves, mas apenas um terço da quantidade que seria necessária. Mesmo assim, um buraco na propriedade está aberto para o caso da necessidade de enterrar mais animais que possam sucumbir à falta do que comer.
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, explica que a situação desorganiza toda a cadeia, formada por propriedades responsáveis pelas matrizes prenhes, criações dos leitoões e engorda. Sem mobilidade, os animais não podem transitar entre os criatórios especializados em casa fase. Sem ração, ficam com fome. E não podem ser levados para os frigoríficos.
O quadro levou a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) a retirar o apoio ao movimento dos caminhoneiros. A entidade alega que mais de 100 mil famílias no Estado que produzem leite, suínos, frango e hortigranjeiros estão perdendo renda.
A Naturovos, de Salvador do Sul, resolveu adotar uma atitude extrema. Temendo a morte das aves, começou nesta terça-feira (29) a doar parte das galinhas que estão nas propriedades de produtores integrados. Até 150 mil serão distribuídas em Salvador do Sul, Tupandi e Barão.
Nas propriedades rurais, criadores também mostram preocupação. Em Marques de Souza, no Vale do Taquari, o suinocultor Lucas Wessel se revolta com a situação. Ele tem cerca de 1,7 mil animais na propriedade, que deveriam ter sido carregados nos últimos dias. Com a greve nos transportes, seguem nos chiqueiros, sem alimento. Após quase uma semana sem ração, seis suínos morreram. O número tende a crescer. Outros, debilitados, deitaram. Não conseguem levantar e acabam machucados pelos outros porcos. Wessel mostra revolta com a situação:
Os últimos dias também têm sido de ansiedade para o produtor de frangos Erineu de Pizzol, de Dois Lajeados, na Serra. Ele cuida de um lote de 20 mil frangos e cerca de mil morreram por falta de comida. Normalmente, os animais consomem cerca de 3 toneladas de ração. Para evitar uma mortandade maior, Pizzol dá milho para as aves, mas apenas um terço da quantidade que seria necessária. Mesmo assim, um buraco na propriedade está aberto para o caso da necessidade de enterrar mais animais que possam sucumbir à falta do que comer.
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, explica que a situação desorganiza toda a cadeia, formada por propriedades responsáveis pelas matrizes prenhes, criações dos leitoões e engorda. Sem mobilidade, os animais não podem transitar entre os criatórios especializados em casa fase. Sem ração, ficam com fome. E não podem ser levados para os frigoríficos.
O quadro levou a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) a retirar o apoio ao movimento dos caminhoneiros. A entidade alega que mais de 100 mil famílias no Estado que produzem leite, suínos, frango e hortigranjeiros estão perdendo renda.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações GZH
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