Operação Grande Negócio investiga irregularidades em empresas do ramo alimentício
Foram cumpridas sete ordens judiciais de mandado de busca e apreensão em cinco municípios
Publicado em 18 de maio de 2018
A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab), deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), a Operação Grande Negócio em cinco municípios da Serra, Vale do Caí e Vale do Taquari. O objetivo é apurar possíveis irregularidades em um grupo de empresas e indústrias do ramo alimentício.
Foram cumpridas sete ordens judiciais de mandado de busca e apreensão, expedidas pela comarca de São Sebastião do Caí, em Harmonia, Santa Clara do Sul, Barão, Imigrante e Caxias do Sul.
Segundo os delegados Cristiano Ritta e André Mendes, as investigações começaram em março, após a Força-Tarefa de Combate aos Crimes Rurais e Abigeato, hoje Decrab, ter recebido denúncias de desvios de gado furtado para frigoríficos gaúchos.
Foram realizadas diligências, inclusive com cruzamentos de informações entre os sistemas informatizados da Polícia Civil e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). Foi constatado que um empresário do ramo de consultoria, ligado a várias empresas e indústrias, possuidor de talão de produtor que permitia o comércio de citros, chegou a tirar mais de 250 mil reais em notas em seu nome, referente à venda de gado para um dos frigoríficos investigados.
Conforme as investigações, o empresário/produtor não tinha lotação de gado junto à inspetoria veterinária. As vendas recebiam caráter de “legalidade fiscal” após o frigorífico emitir contranotas ao investigado, permitindo que ele declarasse os valores junto à Receita Federal.
“A suspeita é que o investigado esteja usando as movimentações para lavar dinheiro. As investigações apontam que, em pelo menos uma das vendas comprovadas de forma fiscal, nem sequer abates foram realizados no frigorífico”, disse o delegado Ritta.
Outro fato que chamou a atenção da PC foi que as supostas vendas também eram realizadas sem a emissão de Guias de Trânsito Animal, o que é obrigatório. “Esse é o documento que contém as informações sobre o destino e as condições sanitárias, bem como a finalidade do transporte animal”, informou Mendes.
Uma cooperativa de laticínios, duas indústrias de embutidos, dois frigoríficos e uma empresa de consultoria, além de uma residência, foram os alvos da investigação. Diversos documentos, que podem evidenciar irregularidades, foram apreendidos para posterior análise.
“As buscas são de suma importância para a continuidade das investigações, uma vez que é necessário a verificação documental física nas empresas, dos fatos até agora apurados pela Polícia Civil, além de rigorosa fiscalização sanitária nos estabelecimentos investigados”, concluiu Ritta.
A ação contou com o apoio da Seapi e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Foram cumpridas sete ordens judiciais de mandado de busca e apreensão, expedidas pela comarca de São Sebastião do Caí, em Harmonia, Santa Clara do Sul, Barão, Imigrante e Caxias do Sul.
Segundo os delegados Cristiano Ritta e André Mendes, as investigações começaram em março, após a Força-Tarefa de Combate aos Crimes Rurais e Abigeato, hoje Decrab, ter recebido denúncias de desvios de gado furtado para frigoríficos gaúchos.
Foram realizadas diligências, inclusive com cruzamentos de informações entre os sistemas informatizados da Polícia Civil e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). Foi constatado que um empresário do ramo de consultoria, ligado a várias empresas e indústrias, possuidor de talão de produtor que permitia o comércio de citros, chegou a tirar mais de 250 mil reais em notas em seu nome, referente à venda de gado para um dos frigoríficos investigados.
Conforme as investigações, o empresário/produtor não tinha lotação de gado junto à inspetoria veterinária. As vendas recebiam caráter de “legalidade fiscal” após o frigorífico emitir contranotas ao investigado, permitindo que ele declarasse os valores junto à Receita Federal.
“A suspeita é que o investigado esteja usando as movimentações para lavar dinheiro. As investigações apontam que, em pelo menos uma das vendas comprovadas de forma fiscal, nem sequer abates foram realizados no frigorífico”, disse o delegado Ritta.
Outro fato que chamou a atenção da PC foi que as supostas vendas também eram realizadas sem a emissão de Guias de Trânsito Animal, o que é obrigatório. “Esse é o documento que contém as informações sobre o destino e as condições sanitárias, bem como a finalidade do transporte animal”, informou Mendes.
Uma cooperativa de laticínios, duas indústrias de embutidos, dois frigoríficos e uma empresa de consultoria, além de uma residência, foram os alvos da investigação. Diversos documentos, que podem evidenciar irregularidades, foram apreendidos para posterior análise.
“As buscas são de suma importância para a continuidade das investigações, uma vez que é necessário a verificação documental física nas empresas, dos fatos até agora apurados pela Polícia Civil, além de rigorosa fiscalização sanitária nos estabelecimentos investigados”, concluiu Ritta.
A ação contou com o apoio da Seapi e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações ASCOM/PC
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