Questões polêmicas de concurso da Brigada Militar são mantidas
Participantes questionaram conteúdo ideológico das questões. Uma delas pedia que candidatos identificassem nome do secretário da Segurança Pública que anunciou a abertura das vagas
Publicado em 12 de janeiro de 2018
Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12) o resultado do julgamento dos recursos administrativos referentes ao concurso público para soldado da Brigada Militar. Das 50 questões, somente uma foi anulada: a de número 12. Ela perguntava quais órgãos não tinham o dever de exercer a segurança pública e apresentava duas respostas certas: Instituto Geral de Perícias e Guarda Municipal.
Outras 42 perguntas tiveram recursos pedindo a anulação. Elas citavam diretamente integrantes do governo, tratavam de medidas do governo Temer e havia também perguntas de cunho ideológico. Porém, as questões foram mantidas pela Divisão de Recrutamento da Brigada Militar e pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec).
A questão de número 44 perguntava quem era o secretário estadual da Segurança Pública à época do anúncio da abertura de 6,1 mil vagas para reforçar a área. A Brigada Militar e a Fundatec justificam que todas as questões foram formuladas conforme conteúdo previsto no edital e sem nenhuma participação do governo, seguiram o padrão de excelência e passaram por avaliações criteriosas.
Após a divulgação do conteúdo da prova, o secretário Cezar Schirmer cobrou explicações do comando da Brigada Militar, que atribuiu à empresa contratada a responsabilidade pela prova. O coronel Andreis Dallago chegou a dizer que o comando-geral da BM estudava cancelar de três a cinco questões da prova.
A prova teórica do concurso da Brigada Militar (BM), que ofereceu 4,1 mil vagas, foi aplicada em dezembro. Mais de 42 mil candidatos se habilitaram a realizar a disputa.
Confira alguns trechos da justificativa dada pela BM e pela Fundatec:
"Em nenhum momento houve a intenção da Fundatec e da banca em polemizar sobre os temas, apenas abordar sobre o contexto social atual, programa este previsto em Edital, sendo involuntário e não perceptivo até sua repercussão, sobre a forma textual construída."
"São questões importantes à história do Estado do Rio Grande do Sul e do País."
"Então, trata-se de um assunto importante e que precisa ser reconhecido como algo importante para a sociedade gaúcha."
"Quanto às alternativas, que nomeiam ex-secretários, o atual secretário, e até o atual governador do Estado, fazem parte do contexto da questão. É preciso analisar a questão como um todo."
"Muito embora a questão esteja relacionada a algo ligado ao programa 'segurança', não estaria errada se fosse enquadrada para o âmbito político, então, a questão está dentro do que foi pré-estabelecido no programa e era de conhecimento dos candidatos por meio do edital."
Outras 42 perguntas tiveram recursos pedindo a anulação. Elas citavam diretamente integrantes do governo, tratavam de medidas do governo Temer e havia também perguntas de cunho ideológico. Porém, as questões foram mantidas pela Divisão de Recrutamento da Brigada Militar e pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec).
A questão de número 44 perguntava quem era o secretário estadual da Segurança Pública à época do anúncio da abertura de 6,1 mil vagas para reforçar a área. A Brigada Militar e a Fundatec justificam que todas as questões foram formuladas conforme conteúdo previsto no edital e sem nenhuma participação do governo, seguiram o padrão de excelência e passaram por avaliações criteriosas.
Após a divulgação do conteúdo da prova, o secretário Cezar Schirmer cobrou explicações do comando da Brigada Militar, que atribuiu à empresa contratada a responsabilidade pela prova. O coronel Andreis Dallago chegou a dizer que o comando-geral da BM estudava cancelar de três a cinco questões da prova.
A prova teórica do concurso da Brigada Militar (BM), que ofereceu 4,1 mil vagas, foi aplicada em dezembro. Mais de 42 mil candidatos se habilitaram a realizar a disputa.
Confira alguns trechos da justificativa dada pela BM e pela Fundatec:
"Em nenhum momento houve a intenção da Fundatec e da banca em polemizar sobre os temas, apenas abordar sobre o contexto social atual, programa este previsto em Edital, sendo involuntário e não perceptivo até sua repercussão, sobre a forma textual construída."
"São questões importantes à história do Estado do Rio Grande do Sul e do País."
"Então, trata-se de um assunto importante e que precisa ser reconhecido como algo importante para a sociedade gaúcha."
"Quanto às alternativas, que nomeiam ex-secretários, o atual secretário, e até o atual governador do Estado, fazem parte do contexto da questão. É preciso analisar a questão como um todo."
"Muito embora a questão esteja relacionada a algo ligado ao programa 'segurança', não estaria errada se fosse enquadrada para o âmbito político, então, a questão está dentro do que foi pré-estabelecido no programa e era de conhecimento dos candidatos por meio do edital."
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações GZH
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