Hospital de Federico Westphalen tem UTI pronta e nunca usada há dois anos
Enquanto isso, pacientes precisam viajam centenas de quilômetros em busca de atendimento. Prefeito da cidade pede ajuda de outros municípios em busca de solução
Publicado em 21 de novembro de 2017
Mesmo com uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pronta e nunca usada há dois anos, os casos mais graves atendidos no Hospital Divina Providência, em Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul, precisam ser transferidos para outras localidades.
O hospital é referência para 30 municípios da região e realiza 80% dos 4 mil atendimentos mensais por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Às vezes nós ficamos com paciente de dois a três dias. Nós já estamos, como posso dizer, acostumados a manter pacientes, a manter a vida desse paciente até a gente conseguir exatamente o leito", afirma a diretora administrativa Roselei Fátima Enderle.
De acordo com o presidente do hospital, existe um contrato que prevê o pagamento de valores, mas "além de atraso, (os valores) não condizem com os gastos que nós temos", afirma Silvestre Vargas Filho.
Diariamente, cerca de 100 pacientes percorrem aproximadamente 200 quilômetros em busca de atendimento em outras cidades, especialmente para o tratamento contra o câncer. A ativação da UTI pode ajudar a amenizar a situação, uma vez que o hospital poderia prestar o serviço de oncologia.
Uma dessas pessoas que faz essa viagem quase diária é o pai do advogado Dirceu Antônio de Freitas. "Dá entre seis e oito horas de viagem. Viaja mais do que é atendido, então a qualidade de vida é pouca para o paciente", afirma.
Foram investidos cerca de R$ 2 milhões para a compra de equipamentos para os 10 leitos de UTI, e agora a Prefeitura de Frederico Westphalen busca apoio junto a outras cidades da região para conseguir manter o serviço, que deve custar R$ 450 mil por mês.
"Se todos os municípios abraçarem essa causa do Hospital Divina Providência na abertura dessa UTI, porque é desumano, nós temos que levar as nossas pessoas, os nossos doentes todos os dias para Erechim, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Maria, Ijuí, e outros municípios distantes", afirma o prefeito de Frederico Westphalen, José Alberto Panosso.
O hospital é referência para 30 municípios da região e realiza 80% dos 4 mil atendimentos mensais por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Às vezes nós ficamos com paciente de dois a três dias. Nós já estamos, como posso dizer, acostumados a manter pacientes, a manter a vida desse paciente até a gente conseguir exatamente o leito", afirma a diretora administrativa Roselei Fátima Enderle.
De acordo com o presidente do hospital, existe um contrato que prevê o pagamento de valores, mas "além de atraso, (os valores) não condizem com os gastos que nós temos", afirma Silvestre Vargas Filho.
Diariamente, cerca de 100 pacientes percorrem aproximadamente 200 quilômetros em busca de atendimento em outras cidades, especialmente para o tratamento contra o câncer. A ativação da UTI pode ajudar a amenizar a situação, uma vez que o hospital poderia prestar o serviço de oncologia.
Uma dessas pessoas que faz essa viagem quase diária é o pai do advogado Dirceu Antônio de Freitas. "Dá entre seis e oito horas de viagem. Viaja mais do que é atendido, então a qualidade de vida é pouca para o paciente", afirma.
Foram investidos cerca de R$ 2 milhões para a compra de equipamentos para os 10 leitos de UTI, e agora a Prefeitura de Frederico Westphalen busca apoio junto a outras cidades da região para conseguir manter o serviço, que deve custar R$ 450 mil por mês.
"Se todos os municípios abraçarem essa causa do Hospital Divina Providência na abertura dessa UTI, porque é desumano, nós temos que levar as nossas pessoas, os nossos doentes todos os dias para Erechim, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Maria, Ijuí, e outros municípios distantes", afirma o prefeito de Frederico Westphalen, José Alberto Panosso.
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações G1RS
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