Preço médio dos alimentos tem queda em agosto no Rio Grande do Sul
Levantamento baseado em notas fiscais mostra redução da cesta em quase todas as regiões do Estado
Publicado em 12 de setembro de 2025
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O Preço da Cesta de Alimentos (PCA) no Rio Grande do Sul, calculado pelo governo do Estado, registrou em agosto o segundo recuo consecutivo do ano, com queda de 0,75% em relação ao mês anterior. O custo da cesta, composta pelos 65 itens mais consumidos pelos gaúchos, caiu para R$ 286,65, o menor valor desde novembro de 2024. No acumulado de 2025, o índice apresenta redução de 0,29%.

O maior recuo de agosto foi observado na região do Alto da Serra do Botucaraí, que abrange municípios como Soledade e Espumoso. O preço médio da cesta caiu para R$ 286,92, queda de 2,36% em relação a julho. O segundo maior recuo ocorreu no Vale do Rio Pardo, com retração de 2,26%, fechando o mês de agosto em R$ 280,83. Com exceção da Serra, que manteve estabilidade, todas as demais regiões do Estado registraram queda no custo médio dos alimentos.

Tomate, ovo e carnes mais baratos

Entre os 12 grupos analisados, o de hortaliças teve a maior queda no preço médio, com recuo de 8,56% frente a julho. A retração foi puxada pelo tomate, que caiu 22,2%, sendo vendido a R$ 6,99 o quilo nos supermercados. A cebola também segue em queda, custando em média R$ 2,95 o quilo, declínio de 5,4% no mês.

O grupo de aves e ovos também teve forte recuo em agosto, com queda de 4,13% no preço médio. A redução foi impulsionada pela coxa de frango, custando cerca de R$ 12 o quilo, valor 7,5% menor do que em julho. O ovo de galinha seguiu em retração, com recuo de 1,26%, encontrado a uma média de R$ 11,88 o quilo.

Itens básicos da alimentação, como arroz branco e feijão preto, seguem em ritmo de queda. O valor do cereal caiu 3,90%, vendido a uma média de R$ 3,65 o quilo. Já a leguminosa teve retração de 3,64%, encontrada a uma média de R$ 5,29 o quilo. No acumulado do ano, ambos já assinalam recuo superior a 30% no preço médio.

As carnes também assinalaram redução no Estado, com queda de 0,78% em agosto. Nenhum dos cortes pesquisados teve alta no período, com destaque para a paleta com queda de 2,80% e a costela com recuo de 1,41%. A maior retração foi registrada na Fronteira Noroeste, onde a queda chegou a 3,18%.

Fonte: Mariana Della Méa Correa
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