Vélez diz que percebeu erro e muda comunicado às escolas sobre hino nacional
Ministro da Educação afirmou que retirou pedido para filmar crianças e trecho "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos"
Publicado em 26 de fevereiro de 2019
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou nesta terça-feira que determinou que seu ministério retire de um polêmico e-mail enviado a todas a todas escolas do Brasil o trecho em que pede que crianças sejam gravadas em vídeo após serem perfiladas para cantar o hino nacional. Ele também disse que "percebeu o erro" de inserir o slogan da campanha de Jair Bolsonaro "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos" ao final do e-mail. "Eu percebi o erro. Tirei essa frase. Tirei a parte correspondente a filmar crianças sem a autorização dos pais. Evidentemente se alguma coisa for publicada, será dentro da lei, com a autorização dos pais. Saiu hoje de circulação", disse brevemente a jornalistas.
"Prezados Diretores, pedimos que, no primeiro dia da volta às aulas, seja lida a carta que segue em anexo nesta mensagem, de autoria do Ministro da Educação, Professor Ricardo Vélez Rodríguez, para professores, alunos e demais funcionários da escola, com todos perfilados diante da bandeira do Brasil (se houver) e que seja executado o hino nacional", dizia o texto enviado para escolas públicas e particulares do País.
O ministro se reuniu pela manhã com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). "Estive com o presidente do Senado, uma pessoa maravilhosa, muito aberta ao diálogo e nós, no ministério, temos como função cuidar da educação do Brasil, ajudar a educação, melhorar, de mãos dadas com nosso representantes no Parlamento", disse após o encontro. Vélez Rodríguez participa agora de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para apresentar as diretrizes e os programas prioritários de sua pasta. "Será uma honra muito grande participar dessa sessão no Senado", afirmou.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) informou na noite de ontem que foi surpreendido com o envio da carta às escolas. Para o conselho, a ação fere não apenas a autonomia dos gestores escolares, mas dos entes da federação. "O ambiente escolar deve estar imune a qualquer tipo de ingerência político-partidária". Para o conselho, que reúne os secretários de Educação estaduais, o Brasil precisa, "ao contrário de estimular pequenas disputas ideológicas na Educação", priorizar a aprendizagem. Segundo Olavo Nogueira Filho, diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, mesmo que o pedido do MEC tenha caráter voluntário, é uma ação "sem precedentes no passado recente brasileiro".
"Prezados Diretores, pedimos que, no primeiro dia da volta às aulas, seja lida a carta que segue em anexo nesta mensagem, de autoria do Ministro da Educação, Professor Ricardo Vélez Rodríguez, para professores, alunos e demais funcionários da escola, com todos perfilados diante da bandeira do Brasil (se houver) e que seja executado o hino nacional", dizia o texto enviado para escolas públicas e particulares do País.
O ministro se reuniu pela manhã com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). "Estive com o presidente do Senado, uma pessoa maravilhosa, muito aberta ao diálogo e nós, no ministério, temos como função cuidar da educação do Brasil, ajudar a educação, melhorar, de mãos dadas com nosso representantes no Parlamento", disse após o encontro. Vélez Rodríguez participa agora de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para apresentar as diretrizes e os programas prioritários de sua pasta. "Será uma honra muito grande participar dessa sessão no Senado", afirmou.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) informou na noite de ontem que foi surpreendido com o envio da carta às escolas. Para o conselho, a ação fere não apenas a autonomia dos gestores escolares, mas dos entes da federação. "O ambiente escolar deve estar imune a qualquer tipo de ingerência político-partidária". Para o conselho, que reúne os secretários de Educação estaduais, o Brasil precisa, "ao contrário de estimular pequenas disputas ideológicas na Educação", priorizar a aprendizagem. Segundo Olavo Nogueira Filho, diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, mesmo que o pedido do MEC tenha caráter voluntário, é uma ação "sem precedentes no passado recente brasileiro".
Fonte: Correio do Povo
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