Alunos criam equipamentos de fisioterapia para moradores de lar de idosos em Passo Fundo
Estudantes projetaram espaldário e roda de ombro, utilizando materiais reciclados, para que os mais de 50 moradores do Lar de Idosos Nossa Senhora da Luz possam se exercitar.
Publicado em 30 de setembro de 2018
Aliando os conhecimentos de design e a vontade de ajudar, os estudantes do curso de Design de Produto da Universidade de Passo Fundo (UPF), no Norte do RS, criaram aparelhos de fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dos moradores do Lar de Idosos Nossa Senhora da Luz.
Com o avanço da idade, o corpo perde a flexibilidade e os movimentos tendem a ficar mais curtos. Por isso, é importante exercitar-se. Porém, cada equipamento custa cerca de R$ 5 mil, despesa com que a instituição não tem condições de arcar.
"Sem o apoio da comunidade, das instituições, a gente não consegue muita coisa, fica limitado", comenta a auxiliar administravo do Lar, Adriana Pinno.
Pensando nisso, alunos e professores do curso iniciaram o projeto, no ano passado, para desenhar e construir um espaldário e uma roda de ombro, que são utilizados no tratamento fisioterapêutico. Os 51 idosos que moram no local agora contam com três sessões de fisioterapia por semana, graças aos novos equipamentos.
Os aparelhos foram projetados pensando nos seus futuros usuários, conforme explica o professor Marcos Frandoloso. "A gente precisa entender primeiro que tipo de uso vai ser feito, as dimensões, as questões ergonômicas, porque é um esforço físico que a gente tá trabalhando nesse projeto". Ele explica que, para montar os equipamentos, é preciso entender as relações entre o corpo humano e como eles podem melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Materiais reutilizados
Uma vez projetados, é hora de montar os equipamentos. E para isso, os participantes do projeto utilizaram materiais reutilizados, como pedaços de madeira, cabos de vassoura e pallets. Com muita atenção e cuidado em cada detalhe.
"A gente cumpre um papel bem importante que é, dentro de um curso, possibilitar que os alunos consigam trabalhar essa questão prática e, ao mesmo tempo, beneficiar a comunidade através desses projetos sociais", explica a professora Teofanes Foresti.
A fisioterapeuta do Lar, Kelly Felini, conta que os moradores adoram a atividade. "Se eu deixar, eles vêm aqui todos os dias fazer", diz. A melhora na qualidade de vida já é notável. "Eles têm uma certa dificuldade até nas atividades do dia a dia, como escovar os dentes, se vestir, escovar os cabelos, e os exercícios proporcionam uma maior flexibilidade", explica a profissional.
"O pouquinho que eles consigam fazer sozinhos é menos que a gente precisa apoiar eles, e eles se sentem melhores também", conclui Adriana Pinno.
Para os alunos, além de exercer a profissão, é uma oportunidade de ajudar o próximo. "É muito gratificante a gente poder ver como é na prática o que a gente estuda em aula, porque a gente juntou o conhecimento de todas as matérias que a gente teve para fazer alguma coisa que pode beneficiar alguém que não teria acesso", diz a estudante Eduarda Pagnussat.
Com o avanço da idade, o corpo perde a flexibilidade e os movimentos tendem a ficar mais curtos. Por isso, é importante exercitar-se. Porém, cada equipamento custa cerca de R$ 5 mil, despesa com que a instituição não tem condições de arcar.
"Sem o apoio da comunidade, das instituições, a gente não consegue muita coisa, fica limitado", comenta a auxiliar administravo do Lar, Adriana Pinno.
Pensando nisso, alunos e professores do curso iniciaram o projeto, no ano passado, para desenhar e construir um espaldário e uma roda de ombro, que são utilizados no tratamento fisioterapêutico. Os 51 idosos que moram no local agora contam com três sessões de fisioterapia por semana, graças aos novos equipamentos.
Os aparelhos foram projetados pensando nos seus futuros usuários, conforme explica o professor Marcos Frandoloso. "A gente precisa entender primeiro que tipo de uso vai ser feito, as dimensões, as questões ergonômicas, porque é um esforço físico que a gente tá trabalhando nesse projeto". Ele explica que, para montar os equipamentos, é preciso entender as relações entre o corpo humano e como eles podem melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Materiais reutilizados
Uma vez projetados, é hora de montar os equipamentos. E para isso, os participantes do projeto utilizaram materiais reutilizados, como pedaços de madeira, cabos de vassoura e pallets. Com muita atenção e cuidado em cada detalhe.
"A gente cumpre um papel bem importante que é, dentro de um curso, possibilitar que os alunos consigam trabalhar essa questão prática e, ao mesmo tempo, beneficiar a comunidade através desses projetos sociais", explica a professora Teofanes Foresti.
A fisioterapeuta do Lar, Kelly Felini, conta que os moradores adoram a atividade. "Se eu deixar, eles vêm aqui todos os dias fazer", diz. A melhora na qualidade de vida já é notável. "Eles têm uma certa dificuldade até nas atividades do dia a dia, como escovar os dentes, se vestir, escovar os cabelos, e os exercícios proporcionam uma maior flexibilidade", explica a profissional.
"O pouquinho que eles consigam fazer sozinhos é menos que a gente precisa apoiar eles, e eles se sentem melhores também", conclui Adriana Pinno.
Para os alunos, além de exercer a profissão, é uma oportunidade de ajudar o próximo. "É muito gratificante a gente poder ver como é na prática o que a gente estuda em aula, porque a gente juntou o conhecimento de todas as matérias que a gente teve para fazer alguma coisa que pode beneficiar alguém que não teria acesso", diz a estudante Eduarda Pagnussat.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações G1RS
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