Professoras são afastadas após agressões verbais contra crianças em Três Passos
Mães tiveram acesso a uma gravação na qual professoras xingam crianças que estão sob seus cuidados. As duas foram afastadas pela Secretaria de Educação de Três Passos.
Publicado em 29 de novembro de 2017
Duas funcionárias de uma escola municipal de Três Passos, no Norte do Rio Grande do Sul, foram afastadas do trabalho após o surgimento de uma gravação com agressões verbais e ameaças contra as crianças, que sequer tinham completado 1 ano de idade, e que estavam sob a responsabilidade de ambas.
As mães, que levaram o caso à polícia, relataram tristeza e indignação ao descobrirem o que vinha acontecendo dentro de sala de aula. Nas gravações é possível ouvir as duas xingando e ofendendo as crianças, que não param de chorar.
Leia alguns dos trechos transcritos do áudio:
"Tu tá de novo nos 'lixo'? Eu quero te dar tanto tapa até que tu vai parar! Mas que coisa..."
"Nojenta!"
"Tu chega também! Chega! Chega, ninguém aguenta mais...Ninguém aguenta mais!"
"Tu acorda! Acorda, abre esses olhos. Vamo! Acorda, acorda."
"Vem comer aqui, estrupício. Esse cabelo aí, parece que saiu do hospício."
As mães não revelam quem entregou a elas o áudio, que tem quase duas horas de duração e foi gravado na sala de aula.
Uma das mães descreve o sentimento ouvir o conteúdo da gravação. "Impotência [...] A gente ia trabalhar com tranquilidade, achando que eles estavam seguros, bem cuidados e garantindo uma educação de qualidade. Aí a gente veio a descobrir que nada disso estava acontecendo", conta.
A direção da escola teve acesso à gravação que foi feita no mês de outubro, mas só agora as mães resolveram denunciar o que aconteceu. A escola recebe crianças de 4 meses a 5 anos de idade. Quando o caso foi informado à prefeitura, as duas servidoras foram afastadas. Também foi aberto um processo administrativo para investigar a conduta de ambas.
"Quando chegaram esses áudios, essa denúncia até mim, imediatamente eu levei à Secretaria de Educação, que então tomou as providências necessárias. No dia 31 de outubro, elas foram afastadas", conta a diretora da escola, Rosana Scherer.
A denúncia chegou também à Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso. Conforme o delegado Marion Volino, é possível ouvir na gravação agressões verbais contra as crianças e ofensas contra as mães.
"Imediatamente nós instauramos o procedimento policial para apurar os fatos, em tese maus-tratos, e também a conduta do artigo 232 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que é submeter criança sob sua guarda a constrangimento ou vexame, e também outras condutas que possam ter acontecido", detalha Volino.
A violência, mesmo que verbal, ainda choca os pais das crianças pequenas. "A minha bebê, ela é tão pequena, ela não caminha, ela não fala, ela nem engatinhava há poucos dias. Então, tu pensa, aquele serzinho frágil sendo xingado, ouvindo gritos, é revoltante", desabafa outra mãe.
As mães, que levaram o caso à polícia, relataram tristeza e indignação ao descobrirem o que vinha acontecendo dentro de sala de aula. Nas gravações é possível ouvir as duas xingando e ofendendo as crianças, que não param de chorar.
Leia alguns dos trechos transcritos do áudio:
"Tu tá de novo nos 'lixo'? Eu quero te dar tanto tapa até que tu vai parar! Mas que coisa..."
"Nojenta!"
"Tu chega também! Chega! Chega, ninguém aguenta mais...Ninguém aguenta mais!"
"Tu acorda! Acorda, abre esses olhos. Vamo! Acorda, acorda."
"Vem comer aqui, estrupício. Esse cabelo aí, parece que saiu do hospício."
As mães não revelam quem entregou a elas o áudio, que tem quase duas horas de duração e foi gravado na sala de aula.
Uma das mães descreve o sentimento ouvir o conteúdo da gravação. "Impotência [...] A gente ia trabalhar com tranquilidade, achando que eles estavam seguros, bem cuidados e garantindo uma educação de qualidade. Aí a gente veio a descobrir que nada disso estava acontecendo", conta.
A direção da escola teve acesso à gravação que foi feita no mês de outubro, mas só agora as mães resolveram denunciar o que aconteceu. A escola recebe crianças de 4 meses a 5 anos de idade. Quando o caso foi informado à prefeitura, as duas servidoras foram afastadas. Também foi aberto um processo administrativo para investigar a conduta de ambas.
"Quando chegaram esses áudios, essa denúncia até mim, imediatamente eu levei à Secretaria de Educação, que então tomou as providências necessárias. No dia 31 de outubro, elas foram afastadas", conta a diretora da escola, Rosana Scherer.
A denúncia chegou também à Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso. Conforme o delegado Marion Volino, é possível ouvir na gravação agressões verbais contra as crianças e ofensas contra as mães.
"Imediatamente nós instauramos o procedimento policial para apurar os fatos, em tese maus-tratos, e também a conduta do artigo 232 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que é submeter criança sob sua guarda a constrangimento ou vexame, e também outras condutas que possam ter acontecido", detalha Volino.
A violência, mesmo que verbal, ainda choca os pais das crianças pequenas. "A minha bebê, ela é tão pequena, ela não caminha, ela não fala, ela nem engatinhava há poucos dias. Então, tu pensa, aquele serzinho frágil sendo xingado, ouvindo gritos, é revoltante", desabafa outra mãe.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações G1
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