Reserva indígena foi local de preparação para assalto de agências bancárias em Miraguaí
Uma professora que atuava no local e o marido dela estão foragidos. Cacique e o ex-cacique da Reserva da Guarita foram presos por suspeita de envolvimento no crime
Publicado em 21 de novembro de 2017
Pelo menos 19 pessoas foram indiciadas pelo assalto a duas agências bancárias na cidade de Miraguaí, no Noroeste do Rio Grande do Sul, em fevereiro deste ano. Dois suspeitos estão foragidos: uma professora que atuava dentro da reserva da Guarita e o marido dela, um indígena. A polícia não sabe ao certo como se deu a aproximação entre os indígenas e os criminosos, que usaram a reserva como esconderijo e local de preparação para o crime.
Ao longo da investigação, iniciada logo após o assalto, 25 pessoas foram presas. A localização de um veículo que havia sido usado na fuga – e que estava no nome da mãe de um dos moradores da reserva indígena – foi a pista que levou a polícia a descobrir que os criminosos haviam usado as terras indígenas como acampamento.
Em seguida, a polícia obteve provas de que alguns dos indígenas não apenas tinham conhecimento, como haviam participado da preparação para o assalto. Um deles, Misael da Silva da Cruz, já era apontado desde abril como um dos mentores do crime.
Entretanto, o envolvimento dos indígenas no assalto veio à tona no dia 7 de novembro, quando o cacique da aldeia da Guarita e vereador mais votado de Tenente Portela, Valdonês Joaquim, foi preso. O pai dele se entregou dias depois.
Conforme a polícia, eles deram suporte para os criminosos na preparação para o assalto. A defesa de ambos nega que eles tenham relação com o crime. O Ministério Público apresentou denúncia contra os dois na semana passada.
A polícia suspeita que a aproximação dos indígenas com a quadrilha possa ter ocorrido na cadeia, uma vez que dois indígenas já tinham sido presos. Um deles é Misael da Silva da Cruz, que já havia sido preso por tráfico de drogas, e que agora está foragido.
A mulher de Misael, Camila Lorenzon Gonzatto, é professora municipal de Redentora e dava aulas para crianças dentro da reserva. Na casa do pai dela foram encontrados objetos relacionados com os veículos roubados usados no assalto, além de ter participado, conforme o MP, na manufatura de miguelitos para furar pneus das viaturas da polícia e ter atuado como responsável por dar suporte à quadrilha alertando sobre a movimentação da polícia no dia do assalto. Ela e o marido são os dois únicos foragidos.
O promotor de Justiça Guilherme Lopes, de Tenente Portela, ressalta que a maioria dos indígenas sequer sabia da ligação com a quadrilha. Entre os denunciados está um homem acusado de envolvimento com uma facção criminosa que atua no centro do país e tem um braço no Rio Grande do Sul. Contudo, segundo a polícia, não há indícios da relação direta com o grupo criminoso no planejamento e realização do assalto de Miraguaí.
O que a polícia sabe é que a maioria dos envolvidos cumpriu pena na cadeia de Carazinho, onde teriam se conhecido, e que são investigados por associação em tentativas de homicídio. Além disso, alguns dos integrantes seriam especializados em assaltos a ônibus na região de Sarandi com foco em excursões que levam sacoleiros para o Paraguai.
Ao longo da investigação, iniciada logo após o assalto, 25 pessoas foram presas. A localização de um veículo que havia sido usado na fuga – e que estava no nome da mãe de um dos moradores da reserva indígena – foi a pista que levou a polícia a descobrir que os criminosos haviam usado as terras indígenas como acampamento.
Em seguida, a polícia obteve provas de que alguns dos indígenas não apenas tinham conhecimento, como haviam participado da preparação para o assalto. Um deles, Misael da Silva da Cruz, já era apontado desde abril como um dos mentores do crime.
Entretanto, o envolvimento dos indígenas no assalto veio à tona no dia 7 de novembro, quando o cacique da aldeia da Guarita e vereador mais votado de Tenente Portela, Valdonês Joaquim, foi preso. O pai dele se entregou dias depois.
Conforme a polícia, eles deram suporte para os criminosos na preparação para o assalto. A defesa de ambos nega que eles tenham relação com o crime. O Ministério Público apresentou denúncia contra os dois na semana passada.
A polícia suspeita que a aproximação dos indígenas com a quadrilha possa ter ocorrido na cadeia, uma vez que dois indígenas já tinham sido presos. Um deles é Misael da Silva da Cruz, que já havia sido preso por tráfico de drogas, e que agora está foragido.
A mulher de Misael, Camila Lorenzon Gonzatto, é professora municipal de Redentora e dava aulas para crianças dentro da reserva. Na casa do pai dela foram encontrados objetos relacionados com os veículos roubados usados no assalto, além de ter participado, conforme o MP, na manufatura de miguelitos para furar pneus das viaturas da polícia e ter atuado como responsável por dar suporte à quadrilha alertando sobre a movimentação da polícia no dia do assalto. Ela e o marido são os dois únicos foragidos.
O promotor de Justiça Guilherme Lopes, de Tenente Portela, ressalta que a maioria dos indígenas sequer sabia da ligação com a quadrilha. Entre os denunciados está um homem acusado de envolvimento com uma facção criminosa que atua no centro do país e tem um braço no Rio Grande do Sul. Contudo, segundo a polícia, não há indícios da relação direta com o grupo criminoso no planejamento e realização do assalto de Miraguaí.
O que a polícia sabe é que a maioria dos envolvidos cumpriu pena na cadeia de Carazinho, onde teriam se conhecido, e que são investigados por associação em tentativas de homicídio. Além disso, alguns dos integrantes seriam especializados em assaltos a ônibus na região de Sarandi com foco em excursões que levam sacoleiros para o Paraguai.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações G1
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